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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vozes do passado querem o arrocho

As mesmas vozes que assombram a todos com os perigos do crescimento, defendem a redução da atividade econômica como solução e não vêem outra saída senão o aumento de juros (veja postagem anterior Juros: BC aperta o pescoço do país ). Apesar da insistência no desastre a economia cresce como o demonstram a redução da taxa de desemprego e o aumento da arrecadação. Essas mesmas vozes que defendem os aumentos para os rentistas e da dívida pública, defendem no caso dos trabalhadores e da maioria da população o arrocho salarial, o fim dos de ganhos reais e o plano de reposição para o salário mínimo e os aposentados. (OrlaPolítica)   Leiam matéria abaixo
Do Blog do Zé Dirceu
Campanha usa medo da inflação para conter aumentos salariais... A surda e permanente campanha pelo arrocho salarial continua em pauta. O argumento usado pelos defensores da tese é o de sempre: o aumento de salários no mercado – que aufere ganhos acima da produtividade - traria supostos riscos de aumento da inflação.

O tema ressurgiu, hoje, em matéria da Folha de São Paulo, na qual se afirma que, para atender à crescente demanda da população por bens e serviços, empresas no Brasil estariam contratando novos profissionais – pouco qualificados e ineficientes - por salários cada vez mais altos. Segundo fontes ouvidas na reportagem, essa nova pressão sobre os custos estaria alimentando a inflação.

O velho argumento está longe de ser fato. Mas revive de fantasmas de um passado, quando o Brasil sobrevivia a uma realidade em que se somava a ausência de crescimento, à inflação e a um déficit público fora do controle.
O quadro, no entanto, agora é outro.

Na contramão da história


Há anos vivemos num Brasil que cresce, distribui renda e cria empregos. Mais: o país assiste a um crescimento da arrecadação, da mesma forma em que vivencia a expansão a atividade econômica a um ritmo de 4% ao ano. Tudo isso, apesar do resto mundo.

Mas, na contramão da história, vozes do passado iniciaram mais uma campanha na mídia. Querem pressionar o governo a não dar aumentos reais aos trabalhadores e aos aposentados, via salário mínimo. Representam grupos que não se conformam com o fato de a maioria das categorias obter, pela primeira vez, aumentos acima da inflação e de participar dos ganhos da produtividade.

Essas vozes querem - querem porque querem! - apelar para a via da redução dos aumentos salariais, quando o país deveria, isto sim, formar mão de obra, expandir o ensino técnico, aumentar a produção e a prestação de serviços. Já é hora de abandonarmos, de vez, o embolorado mantra da redução do crescimento da economia.
http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=12676&Itemid=2

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